sexta-feira, 29 de julho de 2011
Tenho uma vida pela frente. E pelo que sentes agora, espero que compreendas porque agi assim. Talvez um dia percebas que foi o melhor. O que é estranho? O Sam é outra pessoa. É um adulto que quer mais. Fala em ansiar. É incrível porque tudo aquilo que ansiava ele está disposto a dar. Não sei porquê, mas sinto que tenho de te agradecer por isso. Sem ressentimento, espero.
"Enviamos os nossos entes queridos para onde pensávamos que estavam. Parece um desvio, um erro vergonhoso numa saída de uma estrada. Mas na verdade, nunca sabemos para onde iam. Fingíamos que sabíamos e fez-nos sentir melhor. Mas todos os caminhos nos levam para o desconhecido. Alguns caminhos cruzam-se e outros separam-se sozinhos. Queremos saber para onde vão, mas talvez não devamos. Talvez quando mais insistirmos em querer saber, menos aprendemos com os percalços da vida. Sei o que estão a pensar. O desconhecido é assustador. Mas não faz mal. Somos humanos. Talvez antes de nos sentirmos livres temos de ter medo. Talvez tenha mais significado assim. Vamos despedir-nos. E não se esqueçam. Não importa o que estamos a sentir. Não é vergonha. Não é vergonha nenhuma."
O tempo é pouco.
"Está na hora de partires, deves saber. Prometo que o teu pai estará à tua espera do outro lado da luz. (...) Não morreste. Alias, ninguém morre. Queres saber porquê? Porque vais viver dentro de todos os que te conheceram. Todos que toaste mesmo que tenha sido pouco. E as pessoas que te amaram, a tua mãe, o teu tio Dennis, os teus amigos da escola, nunca vão deixar de pensar em ti, nem de falar de ti. Nunca te esquecerão porque nunca irá desaparecer. Nunca morrerás porque foste amado. Porque amaste. Vais viver para sempre. Todos viveremos. (...) Vemo-nos um dia destes."
terça-feira, 19 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Vai-te embora, o passado foi ontem, e eu estou a viver o presente. O passado foste tu, podíamos ter sido nós, se não tivesses recusado tudo o que eu estava disposta a dar-te. Nunca te irei esquecer, prometo meu querido. Mas, finalmente, apercebi-me do que quero mesmo para a minha vida, e quem quero ao meu lado. Talvez pareça a pessoa mais estranha para me agarrar, a pessoa que "não tem nada a ver contigo", "são opostos"; mas não somos. É, e sempre foi ele, apenas ele, desde que me encontro neste misto de sentimentos que é o amor. Era sempre ele que me dava um sorriso ao passar a rua, era sempre ele que me fazia tremer, morrer de calores e sentir-me estranha ao pé dele. Sempre foi ele.
Hoje, não tenho mais dúvidas disso, amanhã poderá ser diferente, mas eu tenho a certeza que não é.
Amo-te João.
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