quinta-feira, 19 de agosto de 2010

xavier campos.

(Isto que fique bem claro: este texto só está aqui porque foi uma promessa :)
Mas vá, já agora vou aproveitar para dizer bem do rapaz, ou não :))
(…)
Por mais anos que passem, por mais quilómetros que nos separem, irás estar sempre presente, porque ‘seguir em frente, morrer sem nada, viver sem ti, é nadar sem água, respirar sem ar, caminhar sem chão. Ter-te conhecido nunca será em vão’.
Sempre foste aquela bola de basquete, que quando precisava dela a podia driblar sem ter medo de a estragar, sempre foste o ‘movimento de ancas’ que me fez sorrir quando as lágrimas me invadiam, sempre foste o cesto que quando mais franca me sentia podia encestar-te para me sentir bem, sempre foste a linha do campo que não me deixava sair da realidade.
Agora que nos vamos separar, e antes que o sol deixe de brilhar, conta comigo hoje e sempre que amanhã pode ser tarde demais.
Obrigada Xavier Campos
P.S. ele não sabe fazer movimento de ancas :)

terça-feira, 17 de agosto de 2010




A primeira vez que abri os olhos foi um momento único, é obvio que não me lembro. Não me lembro de todos os dias que vivi, alguns ainda ficam na memória, talvez os mais importantes, mas ainda bem que existem as fotografias, os vídeos e outros meios todos que agora não me recordo. Ainda bem que não sou só eu neste mundo a ver o quanto já cresci, e o quanto já aprendi graças a muitas pessoas.
Tal como a minha professora da primária, pode não ter sido tão boa quanto me lembro, mas fica para sempre. Quando não sabia pintar mostrou-me as cores, quando não sabia ler mostrou-me as letras, quando não sabia o que era uma lágrima mostrou-me o sorriso, quando não sabia o que era a ignorância, a infelicidade, a morte e ‘as pessoas más’ mostrou-me a felicidade, a vida e ‘as pessoas boas’.
Ela pode já não se lembrar de mim, mas eu lembro-me perfeitamente dos contornos todos da sua cara, do seu cabelo preto cheio de caracóis, do seu perfume, das suas canetas, da voz dela, da sua letra…
Lembro-me quando me pedia para lhe fazer massagens durante o intervalo enquanto corrigia os exercícios. Lembro-me de quando me apertava as bochechas e eu me começava a rir. Ou que nós dizíamos que se ia casar com um senhor (que um dia foi fazer uma palestra á nossa escola) e que agora, ao que parece, estão juntos. Lembro-me dos cadernos que tínhamos para fazermos as tabuadas todos os dias (e que eu não fazia). Lembro-me de quando ela escrevia no quadro que tinha de ir buscar o peixe para não se esquecer, ou até, da data que escrevia todos os dias no quadro com a letra redonda e toda perfeita. Nunca me esquecerei quando saímos da sala e íamos todos ver o eclipse da lua ou do sol ou lá o que era (xD).
(…)
Mas o tempo passa…
E passaram 4 anos. E chegou a hora! A hora de nos despedirmos, sabíamos que íamos continuar a ver-nos… Mas aquela professora … Aquela sabedoria toda, talvez nunca mais. Não me recordo bem dos últimos dias, mas os primeiros vão ficar sempre!
(…)
Eu não podia imaginar as coisas que me aconteceriam, o início foi incerto, confuso e incomum, onde todos os estranhos fariam parte da minha vida, onde todos os cantos teriam histórias escondidas. Ali passei anos fantásticos da minha vida, fiz amigos, muitos dos quais, me acompanham hoje e para sempre!
(…)
E agora que não ponho os pés naquela casa, que me abrigou durante tantos anos, sinto saudades. E agora sinto que preciso de fazer alguma coisa. Preciso de voltar ao passado, onde tudo era perfeito, onde era uma princesa, onde todos os que me rodeavam construíam comigo um palácio, onde não existiam pessoas más, e onde a palavra ‘sempre’ existia, sim! Era um palácio perfeito, onde todas as pessoas eram iguais e se amavam verdadeiramente, onde não existia racismo nem pobreza, onde éramos tratados de igual, e éramos todos uma família! Façam o que fizerem, digam o que disserem: um soldado é sempre um soldado, e nunca ninguém, nos vai separar, entramos juntos nesta guerra saímos juntos dela, porque o amanhã pode ser tarde demais.

sábado, 14 de agosto de 2010

i miss you


I miss you. Sinto falta de quando estendias a mão e me agarravas, aí sentia-me segura, abrigada num abraço que parecia não ter fim. O meu abrigo estava certo, mas o vento começou a ter outro rumo, outro sentido. E destruiu o meu refúgio que por momentos me fazia sentir em casa, como se não houvesse mais nada a meu redor, como uma fotografia a preto e branco que nunca é esquecida nem se rasga por mais velha que fosse. Abrigo esse que me levava a um mundo pintado de todas as cores, mas que podia sobrepor o verde quando o cinzento me fazia recordar os tempos antigos quando a infelicidade estava bem presente. Mas agora as cores são minhas e posso pintar como quiser.
O meu refúgio és tu, como a o sol que depois da escuridão me mostra a lua para saber que nunca estou sozinha.
Tenho medo que um dia desapareças e que contigo vá a minha segurança que sempre irei ter um lugar onde seja feliz, tenho medo de perder o abrigo que me acolhe e que me da sempre um motivo para ser feliz. Mas hoje eu tenho, tenho um sorriso desejado e um abraço apertado que me dá confiança para o amanhã.
O vento sopra outra vez a meu favor, vou-o eternizar para sempre continuares a ser quem és, meu refúgio.
amo-te ♥

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

daniela borges

Antes de mais não tenho muito jeito para lamechices, por isso vou tentar dizer tudo sem demorar muito. A Daniela é uma miúda maravilhosa e isso vê-se logo á distância quando está a beber o seu compal de manga-laranja. Só lhe queria agradecer a tarde, as palavras, o texto, as fotos e principalmente a amizade dela. Amo-te minha dcml <3
P.S. (gajos pretos, da piscina e não só): esta rapariga é incrível, aproveitei. É uma pessoa á maneira.
Amo-te.

Relembrar o passado , vivendo o presente .
Houve muitas lágrimas , lágrimas que traziam nelas vários tipos de sentimentos , mas o sentimento que predominava era a tristeza .
Mas não era uma tristeza qualquer , era uma tristeza que ocupava todo o meu coração e quase me impedia de respirar .
Havia uma razão para toda esta tristeza , essa razão eras TU !
Não te queria deixar , não queria ir para longe de ti , não queria perder todo o conforto , segurança , amor , carinho que todos os dias tu me transmitias .
Eu só não te queria perder , não queria chegar e chorar , não queria viver sem te ter , não queria olhar sem te ver ..
Foram escritas palavras, recordações guardadas, dias lembrados e pessoas nunca esquecidas. Foram passando dias, que se tornaram numa semana, num mês, e até num ano! Passou um ano, um ano sem te ver crescer, sem saber todos os pormenores que um dia, quem sabe, contarás aos teus filhos, um ano sem te ter dado a mão quando caías, sem te poder levantar, ou sem te poder encorajar quando o que mais predomina é a desistência.
Nunca cheguei a ver todas as fotografias que tiras-te, neste ano perdi muito da tua vida. Mas guardo os momentos que estive contigo. Queria-te meter numa caixinha, e deixar-te em segurança, numa caixa que só eu pudesse abrir e ver-te, guardar-te e ter-te só para mim.
Fico com as fotografias que tirámos, os dias que partilhámos, e os textos que fizemos, e agora.. agora vou viver o presente recordando o passado. Amo-te.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eu sei que a chuva caía … eu senti ! Eu lembro-me daquele dia em que ela caiu em pequenas gotas ! Sentia-a flutuar na minha cara e eu brincava … saltava nos lençóis de agua e deitava-me no chão frio e molhado , eu ria e sorria sem razão para tal ; apanhava as folhas e fazia mil e uma coisas com elas ... eu lembro-me desses dias . E quando a chuva acabou … voltei para casa e , para mim , aquele dia tinha acabado. Olhava pela janela e via aquele Sol a brilhar e as outras crianças lá fora a brincar , a saltar a corda , a rir e a sorrir … Mas eu não , sempre fui diferente de todos , mas eles sempre foram iguais a mim … Deitei-me no sofá e adormeci . Eu sempre quis voltar … mas o tempo não deixou :S E agora (?) resta a mágoa e a saudade do passado «3

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

amo-te. não te sei dizer porquê. nem porque não. mas sei, sinto, que te amo. que gosto de ti. não gosto de ti pelo teu corpo. nem pelos teus cabelos. nem pelos teus olhos. gosto de ti porque gosto de ti. gosto de ti, e não o sei explicar. gosto de ti pelo conforto que me dás. gosto de ti quando me abraças. gosto de ti quando chove ou quando o sol brilha. gosto de ti quando estás perto de mim. mas também gosto de ti quando estás longe. vou continuar a gostar de ti quando gostar de outro. vou continuar a amar-te quando muitos anos passarem. vou continuar a lembrar-me dos teus braços e abraços, do teu riso e sorriso quando estiver nos braços de outro que me diz que me ama. vou continuar a amar-te assim sem explicação mesmo tu não o sabendo. vou continuar neste caminho onde tu estás ao meu lado, mas à distância, à distância de um abraço apertado daqueles que duram uma eternidade, daqueles que nos lembramos quando muitos anos passarem. e, nessa altura, irei ter contigo e dir-te-ei que te amo, mesmo já quando os meus olhos pouco virem, mesmo já quando a minha pele estiver enrugada, mesmo quando já não me lembrar do resto. quando isso acontecer, vou lembrar-me de ti, e vou dizer-te que gosto de ti, e isso irá fazer-me feliz, pelo menos mais uma vez. há coisas que não se apagam, e que ficam. para sempre. mesmo que não tenham explicação. gosto muito de ti. um dia saberás isso, um dia. um dia quando acordares e sentires o cheiro da manhã e o cheiro das flores no primeiro dia de uma primavera que há de chegar.

domingo, 1 de agosto de 2010

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contacto tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido duma grande amiga: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
I'm back