Antes de mais queria dizer que vou escrever quatro cartas numa só- 17ª; 18ª; 19ª e 20º.
Quando era pequena sonhava com coisas, que hoje em dia acho, infantis; queria ter objectos, materiais, brinquedos, tecnologia… Mas nunca pensei que a maior riqueza que existe é a amizade, a amizade de um velho e longo amigo do coração. São tantos, tantos os meus queridos amigos de infância. Com eles partilhei, talvez, os meus melhores anos de vida. Quem nos rodeia admira bastante a nossa amizade, a nossa confiança uns com os outros e a nossa capacidade de nos defendermos uns aos outros. Queria acima de tudo agradecer-vos por tudo, pelos bons e maus momentos que me proporcionaram; sim, os maus também, foi com eles que crescemos e aprendemos. Talvez, no final deste ano, nos afastaremos fisicamente uns dos outros, mas nunca irão sair da minha memória e do meu coração. São os melhores amigos que se pode ter. Amo-vos a todos.
Gostaria de ver quem já não vejo…
Toda a gente, de uma maneira ou de outra já me importunou a cabeça.
Quem mais me partiu o coração, faz hoje parte do passado, um passado bem distante que eu não quero recordar.
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