quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

sexta carta


Por vezes sinto-me estranha, sabem? Mas não faz mal, já não é algo estranho, agora soa-me a familiar. Faz parte de mim.
Por isso, o que diria a um estranho talvez seria:
- Atão está calor?
Provavelmente ele responderia:
- Não! Estamos no inverno, que estranho.
- Sentes-te estranho?
- Sim.
- Pois, eu compreendo. Eu também! Afinal, somos iguais, querido estranho.
- Como assim?
- Somos ambos estranhos.
Espero que amanhã não passes de um estranho, querido estranho.

com amor, a um estranho.

p.s. sim, eu sei, o texto não faz sentido nenhum -.-

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