quinta-feira, 21 de abril de 2011
Olha-me nos olhos o tempo que for preciso até os meus lábios se contraírem e criarem um sorriso; sorri comigo e sem dar por isso aproxima-te, mas aproxima-te demasiado como sempre fazes; faz aqueles jogos provocadores que sempre fazes comigo e aproxima-te mais; aproxima-te até o meu corpo começar a temer e se confundir com um tremer de frio que não se fazia sentir naquela sala. Sem me largares as mãos, junta o teu nariz ao meu até eu sentir o teu respirar bem alto, como o vento a gritar num dia calmo e sereno. Fecha os olhos, eu já tenho os meus fechados; junta os teus lábios aos meus, mas não te mexas, não faças nada, simplesmente deixa-me sentir o calor do teu corpo e o tremelicar do meu num desejo tão grande pelos teus lábios; não te deixes resistir tanto e beija-me assim, perfeito. Depois, liberta a minha mão direita e deixa-me acariciar o teu pescoço, como eu tanto gosto, e tu também; aproveita-te da ocasião e mete a tua mão na minha perna e continua a beijar-me com mais intensidade. Com um suspiro afasta-te do calor do meu corpo, que era pouco. Olha para mim como que se quisesses mais, mas levanto-me; agarra-me e não me deixes ir; passamos a noite aos beijos, agarrados, eu ao teu colo e tu aqueceres-me corpo a corpo, como a lei natural da sobrevivência. Tenho de me ir embora, despede-te com um sorriso; fica com os teus amigos que eu vou-me deitar. Poucos minutos depois diz que está tudo tranquilo e manda mais uma ou duas mensagens, as suficientes para eu adormecer á espera de uma. Na manhã seguinte, apesar de estarmos na mesma casa, escreve-me uma mensagem simples de bons dias, eu respondo; ficamos na conversa algum tempo e tu deixas de responder. Ao final do dia, quando tiveres notado pela minha presença ou falta dela, fala-me, diz o que tens a dizer e magoa-me, que eu aceito. Uns dias mais tarde passa por mim e faz que não me conheces, provavelmente por estarem lá os teus pais e mais conhecidos; faz com que eu não tenha significado nenhum. Mas eu vi; vi a marca que te tinha deixado na cara; vi que a minha mordida ainda permanecia lá, só restava saber se a tinha deixado também no teu coração. Então, ficou alguma?
«Olha-me nos olhos e diz-me que não sentes nada, diz-me que o teu coração já não bate depressa, diz-me que não sentes a minha falta e que nao ficas atrapalhado quando ves no visor do teu telemovel o meu nome. Olha-me nos olhos e diz-me que não tens saudades, que não significou nada, diz-me que ela te faz feliz, que faz o teu coração disparar. Olha-me nos olhos e diz-me que não tens vontade de cantar para mim e de dançar comigo como querias fazer. Olha-me nos olhos e diz-me que acabou, diz que já não sentes nada. Eu sinto que mentes, que escondes qualquer coisa. Olha-me nos olhos e só assim saberei se o que dizes é verdade.»
domingo, 17 de abril de 2011
« Paixões de adolescência. Começam do nada e acabam em nada porque não valem nada, a não ser enquanto duram, às vezes com a vida mais curta do que uma mosca. Paixões impossíveis, que nos tiram o sono e o apetite, nos põem a contar as estrelas e a escrever poemas pirosos, nos fazem rezar mesmo quando já deixámos de ir à missa, nos adoçam o coração e o olhar e enchem a almofada de água salgada quando as coisas correm mal, ou pior ainda, não correm.
Depois uma pessoa habitua-se a sofrer. A esperar. A sonhar um bolo gigante a partir de três migalhas. A acreditar no impossível. A desejar o impensável. A querer que aqueles que amamos nos tragam o mundo numa bandeja. A isto chama-se carregar pianos. Até ao dia em que uma pessoa se cansa, baixa os braços, olha para o piano, encolhe os braços e diz agora basta. Basta de espera, de abnegação, de sonhos, de promessas, de palavras mágicas e inconsequentes. Basta de promessas de amor, de castelos de areia, de adiamentos e hesitações, de ausências e de dúvidas. E depois, o mundo vai abaixo. As casas, os prédios, as pontes, tudo se desfaz num estrondo imenso e assustador, que faz quase tanto barulho como um coração a bater com a porta. E como é o nosso coração que está a bater a porta, ainda custa mais.
E sentimo-nos a desmanchar por dentro. Não é a partir, é só a desmanchar, como se nada tivesse forma ou fizesse sentido. E o piano está ali mesmo em frente, à espera de ser carregado. Dá vontade de pegar num martelo e de o destruir de raiva. Dá vontade de o abrir e tocar meia dúzia de notas. Dá vontade de descansar sobre ele e falar-lhe baixinho, ao ouvido das cordas, para lhe explicar o que se passa. Que o cansaço já está acima do sonho, que o medo está acima da força, que a vontade comanda a vida, mas não o amor. Explicar que o tempo há-de trazer nos ventos a indicação de um caminho qualquer para onde o piano possa ir sem ser carregado.
Carregar pianos. Escada acima, quatro andares sem elevador. As costas doem, os braços tremem, as curvas na escada são uma equação impossível de resolver, tudo é difícil, tudo é esforço, tudo é inglório. E o amor transforma-se numa luta, num sacrifício, somos mártires da nossa loucura, flagelados pela nossa obstinação e teimosia. E o pior é que, quando chegamos ao fim da batalha e o piano está lá em cima, não era naquela sala, nem naquela casa, nem era aquela pessoa. »
sexta-feira, 15 de abril de 2011
super-heróis
«Os super-heróis existem? Não? Sim? Apenas na imaginação? Nos filmes? Quadrinhos? No ar? Os super-heróis tem poderes? Eles voam? Lutam? Transmitem ondas sonoras ou têm cordas encantadas? Têm visão a laser ou super força? O que vestem? Capa? Cueca em cima da roupa? Biquínis estilosos? Botas até os joelhos? Do que tem medo? Criptonita? Medo de ladrão? De um viralata com raiva? Da comida nojenta da sogra? Medo de amar para não por em risco a vida do outro? E o que querem? Alguém? Uma família? Serem normais? Uma fantasia mais interessante? Sofrer e rir com os humanos normais? Troféus? Uma estátua sua no centro da praça da cidade? Cartazes com seu nome? Fila de fãs querendo autógrafos? Pena que não conseguem o que querem. Então porque nos salvam? Porque se arriscam tanto? Porque as vezes vão até para o hospital? E porque lutam na chance de sua fantasia se rasgar, precisando então, pagar uma costureira? Porque? O que ganham com tanto risco? O que ganham estando no meio de sofrimento e brigas? Porque se sujeitam a adquirir inimigos? Porque? Aplausos não garantem sucesso no salvamento de amanhã. Por causa de desentendimento não podem amar. Não podem construir uma família e lutar para seu ganha-pão. Pois, durante o expediente alguém pode pedir ajuda, e então seriam demitidos. Não podem andar naturalmente na rua. Não podem revelar sua identidade. São "pessoas" completamente escondidas atrás de uma máscara por causa dos outros!? Quanta bondade. A felicidade dos super-heróis está em ver tudo em ordem e as pessoas felizes. Sem tanto reconhecimento. Sem indicações a presidente dos Estados Unidos, ao Oscar ou ao Prêmio Nobel. Tudo tão simples, singelo, doce, humilde...
Não é à toa que são chamados de super.»
«Eu acreditava em tanta coisa, tinha tantos sonhos, tantas expectativas para o futuro, eu podia dizer que era feliz. Hoje ? Não sei mais de nada, não consigo me imaginar daqui alguns anos, eu não tenho certeza do que eu quero, não sei aonde vou estar. O pior de tudo é saber que foi a sociedade que fez isso comigo, de tanto criticar e tentar me colocar para baixo, ai estou eu, sem saber o que fazer.»
Quero-me ir embora. Pegar nas malas e apanhar o comboio. Fugir para um sítio bem longe do meu coração; do meu e do teu. Rasgar todas as folhas desta história, pegar numa caneta e começar tudo de novo, mas desta vez sem ti, sem ninguém, isolada do passado e viciada no futuro, um futuro diferente deste presente.
Pensava que iríamos ser um sempre, sentia-me tão bem contigo que as tuas promessas e juras de amor pareciam verdadeiras e reais. Mas a final de contas tu vais ser só mais um entre outros; mais um que me fez chorar quando tudo acabou; mais um que me que me fez acreditar nas juras de amor que dizias; mais um que me disse “eu amo-te muito” falso; mais um que me ensinou o que realmente é o amor.
«Não sei se quero fugir ou me atirar aos seus braços. Não sei se quero me esconder, viajar e nunca mais voltar, não olhar mais você ou simplesmente te amar.
Eu não te amo, e nem ao menos sei se te quero. Isso me machuca, porque eu sei que está te ferindo cada dia mais.
Eu fujo de você como se você fosse o lobo mau e eu um simples porquinho. Não sei mais para onde correr, não sei mais mentir, como fingir que te amo se nem ao menos te quero.
Passo a cena do nosso beijo todas as noites, me perguntando porque não disse aquilo, e porque disse isso... O que me preoucupa é que nada tem volta, o único meio de voltar será te magoando, mas eu não quero isso para você que gosta tanto de mim, e logo quando consegue o que sempre quiz essa pessoa quebra teu coração em pedacinhos pequenos.
Quando olho para você me pergunto porque o beijei. Talvez por insistencia, talvez por dó, mas nunca foi por amor.
Peço que me perdoe se um dia te magoar, ou se um dia for tarde demais para eu te amar... »
autor desconhecido
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Que se lixem as poesias, os textos bonitos, as histórias encantadas. Que se lixem as princesas e as fadas. Que se lixem os finais felizes. O mundo não é bonito, nem feliz na sua generalidade. A vida não é facil, nunca ninguém disse que era tão fácil. A vida também não é bonita. Nem tão pouco feliz. A vida é dia. É noite. É qualquer altura onde existe ser. Onde pode ser. Onde tem de ser. A vida é morte lenta. É sorrisos. É flores. E é um montão de coisas bonitas que sem as coisas feias não seriam bonitas. E a vida é isso. É a tristeza. As lágrimas. E um montão de coisas feias. A vida é tudo. E quase nada. Tão pouco que não chega a nada.
escrito a 2 de junho de 2009.
«Há algo em ti que me fascina, me chama, me provoca, me altera. Há alguma coisa em ti que é exactamente o que eu procuro, o que eu desejo, o que eu preciso. Tu não és perfeito, não tens as medidas perfeitas, não tens um tom de pele maravilhoso, e nem sequer usas bem as palavras, mas és tão TU em todas as situações dos teus dias, que me cativas. Eu não sei, juro que não sei. Não sei se são os olhos doces e meigos, não sei se é o sorriso malandro, os caracóis perfeitos, o feitio difícil, ou essas mãos que sabem exactamente o que fazer, mas há algo que me prende a ti. Sempre prendeu. E sempre foi incontrolável.
Nunca havemos de namorar, nunca havemos de passear de mãos dadas, nem havemos de sussurrar juras de amor um ao outro. Nunca te vou escrever cartas de amor, e tu nunca vais desejar ler nenhuma. Nada disto. Nunca. Mas ainda temos tanta coisa para passar juntos. Os nossos cheiros hão de se confundir mais vezes, os teus lábios hão de tocar os meus outra vez, eu vou levar-te ao céu sem que tires os pés do chão. O nosso destino ainda se vai cruzar inúmeras vezes. Sempre apostaste nisto. E hoje sei que tens razão. Eu e tu ainda vamos partilhar a mesma cama, ainda vou desejar o teu toque suave, ainda vais delirar cada vez que eu te morder os lábios e te piscar o olho. E ambos sabemos perfeitamente que isto não é amor, mas arrisco-me a dizer que sabe melhor que isso.
Ao menos não dói.»
(autor desconhecido)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
não nos responsabilizamos por danos causados
1. Gostas de perguntas?
Nê: sim
ines: come-se
2. E sem nexo?
nê: claro !
ines: concordo com a nene, sao as melhores.
3. Estás bem?
nê: sim, um bocado zonza com a agua.
ines: pessimamente, a agua chegou-me ao cerebro num espaço curto.
4. A sério?
nê: nao.
ines: sim
5. Que queres agora?
nê: pombar as pombinhas das pombas
ines: curto curto curto e comprido
6. Amanhã que vais fazer?
nê: sexo ocasional ou filmar uma cena porno no alta vila.
ines: filmar o sexo ocasional da nene ou fazer uma cena porno no alta vila
7. Sentes-te com "vontade" de chorar?
nê: nao, mas de mijar sim
ines: nao, tambem ja me aliviei por baixo
8. Preferes chorar sozinho ou com alguém que te dê apoio?
nê: depende do apoio: lateral- fraco; frontal- goooooooood
ines: gosto sempre de um bom apoio
9. Choraste recentemente ?
nê: por baixo tambem conta?
ines:a nene mete-me a chorar por cima e por baixo
10. Quem soube/te viu chorar? da ultima vez?
nê: ninguem, nao gosto de partilhar o meu coro
ines: a nene nao viu, mas ouviu
11. Qual o motivo ?
nê: ter prazer hidrico
ines: ter tanto prazer como a nene
12. Com quem sabes que podes contar?
nê: com a minha vagina, e com a da ines
ines: com as que sao curtas
13. Preferes ouvir ou falar?
nê: calar e dar
ines: nao tenho opiniao, a nene so me mete a gritar por mais
14. Confias tudo a alguém?
nê: depende do tamanho
ines: eu so confio nas curtas
15. Gostas de abraçar?
nê: nao, gosto de apertar
ines: a nene nao me deixa escolher, é chupar e calar
16. Gostas que te abraçem?
nê: se for por tras gosto mais
ines: gosto mais pela frente, o caminho é mais curto
17. Gostas que te façam festinhas na cara?
nê: depende da cara, mas podes sempre expermatar
ines: nao, prefiro no rabo
18. Preferes proteger ou que te protejam?
nê: que me protejam é sempre mais confortavel para eles
ines: prefiro sem proteção: curto, rapida e eficaz
19. A última pessoa que abraçaste é mais pequena/o que tu?
nê: opa diz que sim
ines: nao, é tao curta como eu
20. E gostas disso?
nê: se gosto
ines: curto bue
21. Preferes morenas/os ou loiras/os?
nê: loiros-morenos
ines: morenos-loiros com olhos azuis e verdes
22. Conheces alguma loira?
nê: muitas mesmo, cada uma mais loira que a outra
ines: dizem que sim , mas penso que nao ou penso que sim, e dizem que nao
23. Implicas com ela/as?
nê: nao, nao sou racista, so implico com os pretos, e nao gosto dos brancos
ines: claro que nao, nao sou racista, so nao gosto de ciganos
24. Achas isso bem?
nê: nao, mas da-me prazer
ines: acho, melhor é impossivel
25. Tens alguma amiga loira que gostes muito?
nê: nao, so me dou bem com elas, a burrisse é muita que eu nao as entendo
ines: claro que nao, eu ja disse que so gosto de ciganos
26. Tens melhor amiga?
nê: sim, meia loira até
ines: sim, acidentalmente é um pouco loira
27. E ela é linda?
nê e ines: nao, sao loiras
28. Dás-lhe a mão?
nê: nao, é loira, dar a mao so a pretos e tambem gosto muito de brancos
ines: so de noite, nao se nota a cor do cabelo. de dia so com ciganos
29. Estás nervosa ?
nê: nao, so estou um pouco impacientem, ja nao sei mais nenhuma piada racista sobre pretos
ines: claro, o copo de agua acalmou-me
30. E agora, estás?
nê: ja nao, o preservativo funciona mesmo
ines: ainda estou mais
31. levanta-te , vá:
nê: a ines ja levantou por mim
inês: ja levantei uma hoje
32. Olha lá para fora então..:
nê: entao que os pretos nao podem sair á rua sem coletes reflectores
ines: tá de noite
33. Gostas de doces?
nê: daqueles docinhos sim
ines: nao gosto muito deles azedos
34. E da forma como estas perguntas vão mudando de assunto?
nê: está engraçadinho
ines: nao gosto nada, que falta de organizaçao
nê: concordo
35. Vais sair amanhã?
nê: nao, vou entrar
ines: vou com a nene
36. Com quem estiveste hoje?
nê: rafa costa, miguel curto grande', ines henirques e uns pretos brancos
ines: rafa, nene, curto curto, curto comprido e gente muito feia
37. Diz-me as raparigas mais importantes para ti:
nê: gemeas positive sao o essencial
ines: as gemas positive da nene sao o essencial
38. Quem é a rapariga que tem mais valor para ti?
ne: talvez a direita, é sempre mais enchidinha
ines: a esquerda da nene, nao sou racista no que toca a coisas desta categoria
39. De que cor é o teu cabelo?
nê: loiro, acho
ines: ás riscas
40. Pinta-o:
nÊ: sim, tenho vergonha de ser loira
ines: NUNCA !!!!!!!
45. Queres mudar de escola?
NÊ: sim, para uma que tenha mais pretos
ines: prefiro ir para a cadeia, ao menos lá tem ciganos
46. Os teus amigos vão mudar de escola quando este ano acabar?
nê: se forem pretos
ines: nao, nao estou de penas suspensa
47. Algo que te marcou pela negativa?
nê: nunca me mandaram com tanta força
ines: nunca foi tao violento assim, sempre me marcou pela positive
48. Orgulhas-te disso?
nê: sim, menos dos pretos
ines:sim, menos das loiras e dos pretos que vao para a praia e ficam brancos
49. Arrependeste ?
nê: com protecao nunca
ines: ate ficava la mais tempo, mas a ne queria-se vir embora
50. Gostas de toda a gente?
nê: sim claro, menos dos pretos, loiros e loiras, das pretas, dos brancos, dos chineses, japoeses e todos os que têm bicos ou que os fazem
ines: curto tudo , menos ciganos e o que a nene nao curte
51. De quem é que não gostas?
nê: gosto de toda a gente menos daqueles que gosto mais
ines: dos que gostam de mim, enervam-me profundamente
52. Qual é a terceira música na tua lista de músicas no teu pc?
nê: me beija o rabo vai
ines: e fas-me um bico olé
53. O que diz a última msg que recebeste, e é de quem?
nê: do teu pai a pedir para nos encontrarmos
ines: da tua irma, queria cona
54. O teu Itunes ou Media player está em aleatório?
nê: nao, esta especifico
ines: nao , esta preservado
55. Tens algo para fazer?
nê: sim, muitos tipos de sexos ocasionais
ines: sim, tenho varias posiçoes a treinar
56. Já devias ter feito, não?
nê: ya, a minha mae diz que estou velha para isto
ines: nao, claro que nao, olha que a tua mae nao se queixou ontem á noite
57. Alguém que esteja afastada de ti, mas que já foram muito próximas/os?
nê: a pila da ines
ines: a pila do curto
58. Alguém que, pelo contrário, já foi muito mais afastada, e neste momento estão próximas?
nê: neste momento a minha mao esta proxima do teu rabo
ines: a pila do curto, outra vez
59. Estás com medo de perder alguém?
nê: as minhas maos, preciso delas
ines: sim, a virgindade
60. Terias a "coragem" de limpar as lágrimas a alguém que começasse a chorar, msm ñ morrendo de amores por ela?
nê: nao, ainda caia rimel
ines: se as lagrimas forem brancas sim
61. Tens cara de ciumento?
nê: sim muito
ines: nao
62. Dás muito valor a quem te dá valor a ti?
nê: depende do preço
ines: so nas mais altas categorias
63. Tens gatos?
nê: nao , gosto deles bem á solta
ines: nao, so sabem fazer miiiiiau
64. E gostas?
nê: sim, muito
ines: do mi sim, do au nao
65. Pensas no passado?
nê: nao, so no que vou dar da proxima vez
ines: se o passado for á uma hora sim
66. Pensas no futuro?
nê: muitas vezes
ines: nao
67. Vives o presente?
nê: sim, com muitas masturbaçoes
ines: so com pilagens pela vila
68. Ficas desconsolado com...?
nê: falta dela
ines: opa com o "xau" é que nao é de certeza
69. Comes muito ?
nê: quando é 69 sim
ines: gosto mais do 68, ficam sempre a dever uma
70. E dormir, dormes muito também?
nê: sim, estou a dormir
ines: nao, se nao chego a fazer o 69 prometido
71. Alguém amoroso e super simpático?
nê: a pila do meireles
ines: a pila do mi
72. Alguém que te irrite?
nê: o preservativo do meireles
ines: a falta de preservativo do mi
73. Alguém com um sorriso lindo?
nê: o meu monte
ines: abertura do teu pai
74. Alguém q acha que tem graça?
nê: o penis do meireles
ines: o rabo do curto
75. Alguém q tem realmente graça?
nê: o rabo do curto
ines: o penis do meireles
nê: oh caralho foste-lhe ao penis?
ines: sim, mas tu nao sabes
nê: ah, ok.
76. Alguém q goste de Tony Carreira?
nê e ines: cabenu no rabo
77. Alguém de quem ñ tinhas muitas conversas mas que afinal te supreendeu.. ?
nê: nao falemos, vamos para o zamba manel
ines: o meu rabo uma pessoa muito activa
78. Alguém que para ti seja um/uma vencedor/a?
nê: a minha
ines: a dela
79. Alguém que te fez crescer?
nê: e alguem que fiz crescer nao?
ines: viagra
80. Alguém a quem deves a tua vida?
nê: ao meu clitoris
ines: ao clitoris da nene
81. Alguém a quem (ainda) ñ perdoaste?
nê: o preservativo do meireles
ines; ao cinto do m
i82. Alguém a quem perdoaste sempre tudo?
nê: á minha vagina
ines: a vigina da nene
83. Alguém que já te fez chorar (ou quase) de emoção, "apenas" com boas palavras?
ne: boas nao sao so as palavras
ines: a nene, tem uns movimentos muito bruscos
84. Alguém que te liga a contar pequenas coisas?
nê: nao tenho telemovel pessoal, ele é muito requesitado
ines: nao sao pequenas, sao curtas
85. Alguém que me desenha bem?
nê: rafa costa
inês: a minha cama
86. Alguém que conheceste em 2009 e que continua no presente?
nê: a pila do rafa costa
inês: a nênê socializa mais com machos do que eu xD
87. Alguém que conheceste em 2010 e que continua no presente?
nê: a pila do meireles
ines: a vagina do mi
88. Alguém pequeno?
nê: pila do meireles
ines: a do curto é comprida
90. Alguém que tem feitio difícil mas que ames?
nê: a pila do meireles é dificil de aturar
inês: a vagina da nene é dificil e romper
sábado, 9 de abril de 2011
conversas longas
C: como estás amor?
N: na mesma e tu?
C: mal. Oh amor, se pensasses no presente e não no passado?
N: e o que é o presente? Neste momento são só lembranças do passado..
C: e tu podes mudar isso, porque só tu constróis o teu futuro.
N: eu sei amor… Mas também não é fácil… eu não sei o que fazer, é certo que passei a minha vida toda sem ele e vivi, mas agora parece que não consigo e ele já nem reage á minha presença.
C: se ele não reage é sinal que não merece um pingo de sofrimento teu. Nênê, tu tens muitos rapazes atrás de ti, e vais sofrer porque um é um parvo e pensa que é o maior? Eu sei que tu gostavas dele, mas a vida continua e tu não podes para-la por um rapaz, porque afinal há milhões deles.
N: mas a mim não me importam os outros! Eu queria-o a ele, não o posso ter não quero mais ninguém, estou farta destas paixões de adolescentes que acabam sempre em “e não viveram felizes para sempre” !
C: tu não estás feliz, ele está feliz. Percebe que a vida é um teatro onde nós somos os actores.
N: mas eu não passo de uma personagem figurante…
C: se queres ser feliz faz por isso. Não te podes prender por um amor perdido.
não, porque na tua vida tu és a personagem principal, onde choramos e sorrimos e onde ganhamos e perdemos.
N: mas já estou farta da fantasia desta história de vida…
(…)
N: e a felicidade está onde e é o quê? Ando á procura dela á tempo demais … e sabes? Estou farta de andar á procura dela noutra pessoa, tenho que ser feliz comigo mesma e não com outra pessoa…
(…)
C: quando me dás um sorriso sentido e sincero?
N: quando o encontrar.
C: queres que faça propaganda e publicidade a dizer: "procura-se sorriso da Nênê, em caso de o encontrar contacte-me na página do facebook em nome de Claudia Oliveira" ?
N: sim!
C: ok, mas aviso-te ja que ninguém vai encontrar, a não seres tu própria.
(...)
trigésima e última carta
Vigésima sétima e vigésima oitava carta até logo, um dia vos escreverei, ou talvez não…
Vá, confessa lá, ultimamente não tens andado nada bem, ambas sabemos.
Sei que não vais muito com a minha cara, porque sou o teu reflexo, e digo-te desde já que andas com uma cara que até a mim me assusta…
Minha querida, podes não ser a pessoa mais bonita do mundo, mas não podes andar agora sempre com essa cara, com esse ar de sofredora e com um olhar distante, não me podes ver e desatar a chorar por quem não merece, tens pessoas que te amam de verdade e que sempre estiveram do teu lado, e eu já te disse tantas vezes isso.
Sei perfeitamente por o que estás a passar, dói, dói muito, mas tens de ultrapassar este momento difícil da tua vida, tal como ultrapassas-te os outros, e eu sei que tu és capaz, tu és uma mulher forte! E eu acredito em ti e na tua felicidade, por isso, minha querida pequena, força, tu és capaz!
vigésima quinta carta
Vou passar a vigésima quarta carta á frente.
Não falaremos no futuro, mas no presente. Não falaremos em quem “estará presente nos tempos mais difíceis”, mas em quem está presente neste momento difícil. Também não falemos para uma pessoa apenas, mas para duas, as duas pessoas que mais me têm ajudado nos últimos dias. A elas tenho agradecer tudo, são elas que estão comigo quando eu preciso, são elas que largam tudo só para me dar um abraço e não me deixar chorar, são elas que me estão sempre a tentar fazer sorrir e me dizem que sou realmente importante e que gostam de mim. A elas:
MUITO OBRIGADA!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
cristiana coelho
Hoje não acordei rapidamente e olhei para a janela para ver o sol e sorrir. Hoje não fui a correr para a casa de banho para tomar um banho rápido. Hoje não tomei o pequeno almoço para ir mais cedo que ele para a escola e para o esperar. Hoje não fiquei sentada no muro amarelo á espera que ele viesse ter comigo a dar-me os bons dias. Hoje não te dei um beijo e me ri para ti. Hoje não tivemos aquelas manhãs, tardes e finais de dia loucos (…)
Hoje foi tão diferente, tão escuro e sofredor.
Hoje acordei tarde, com os olhos inchados e doridos. Hoje não fui ver se o sol estava a brilhar, sinceramente nem me interessou muito. Hoje fui para a casa de banho com lágrimas no canto do olho, olhei-me ao espelho e entrei no banho, com a água a escorrer pelo corpo abaixo as lágrimas envolviam-me numa perfeita combinação com a água que nem se distinguiam. Hoje não tomei o pequeno almoço porque já tinha algo no estômago - um nó. Hoje quando cheguei á escola já lá estavas tu á minha espera, com uma cara que me deixou observada. Hoje não me sentei naquele sítio característico das minhas manhãs. Hoje foi tudo diferente, e tu percebes-te isso melhor que ninguém.
Hoje não estava planeado na minha rotina ter um dia assim. Hoje não deveria ter chorado no teu colo, nem sei como me desvaneci em lágrimas. Hoje foste a pessoa mais importante. Hoje soubeste o que eu precisava: que alguém não me fizesse perguntas e que me abraçasse até as minhas lágrimas pararem, que alguém me limpasse as lágrimas e ficasse ali, sentada comigo até a dor passar…
Sei que para muita gente hoje foi um dia alegre. Quem diria que não ter aulas o dia todo, ter uma visita de estudo e fazer uma “corridita” poderia ter sido um dia péssimo? Só mesmo uma parva como eu sofreu num dia como hoje. Só uma parva como eu se desfez em lágrimas no meio de risos e risadas de estranhos conhecidos no seu redor. Só uma parva como eu não conseguia tirar os olhos decima dele e quando tirava era para te abraçar, sim a ti, tu estives-te sempre lá hoje, hoje e nos últimos tempos. Só mesmo uma parva como eu!
Prometi-te que não iria chorar em casa, não o vou quebrar. Mas sei perfeitamente que me irei encher de lágrimas num próximo dia, e sei também que irás estar lá para me acariciar o cabelo, tão bem como fizeste hoje.
Por tudo, e principalmente por hoje, obrigada minha confidente.
Eu amo-te cada vez mais,
e prometo-te que serás para sempre e que, tal como tu, estarei sempre que te sentires só.
Obrigada, meu refugio <3
Liliana Saraiva
O que é sonhar?
Se estivéssemos em Lingua Portuguesa, com a nossa querida professora Gisela, ela nos diria: forma verbal do verbo “sonhar”; primeira conjugação; regular; transitivo; verbo pessoal. Mas aqui a pessoa és tu, e só tu.
Aqui , agora, só tu é que importas, agora é que estamos na segunda pessoa do singular, os outros não importam, os outros são meras personagens figurantes na tua história principal.
Sonhar, sonhar não é fechar os olhos, deitarmo-nos numa cama, e pensar e repensar em momentos que queríamos que acontecessem, pessoas com quem queiramos estar, nem nada que queríamos para futuro, nem relembrar o passado!
Sonhar é abrir os olhos, ir parar a rua e fazer o que mais queremos e na realidade eram os nossos desejos.
Sonhar é uma fraqueza, onde realizamos os nossos desejos mas num mundo á parte, num mundo fácil, num mundo em que corre mal acordemos e veneramos que não tenha passado de um sonho e não o voltamos a fazer na realidade por medo e cobardia de correr mal. Ou, um sonho é um dom que temos de imaginar o que queríamos que acontecesse.
Ou, então não é nada disto ..
O que importa é a realidade, e a realidade somos nós <3
Um dia as palavras não vão chegar, os olhares não vão chegar, os risos e sorrisos não vão chegar, os beijos não vão chegar, os abraços não vão chegar, os momentos não vão chegar (…) e por ultimo o amor não vai chegar. Mas chega sempre as lágrimas derramadas num autocarro, uns abraços apertados de consolo, umas palavras indesejadas, e um desgosto inexplicável..
Esse dia é,
HOJE.
Esse dia é,
HOJE.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
vigésima terceira carta
Se as coincidências existem? Provavelmente sim, e cada vez mais acredito nisso. Antes dos meus dedos tocarem numa letra indecisa do teclado do computador, recebo a mensagem mais desejada de hoje, era ele. Sim, ele, a última pessoa que beijei e que irei beijar nos últimos tempos. Poderiam ser muitas as hipóteses para o ter beijado, mas esta é a mais básica: eu amo-o!
Amo-o pela maneira como tudo começou, amo-o pela maneira como me olha, me beija, me abraça e me fala. Amo-o pela maneira que ele fez com que o amasse assim loucamente. Amo-o por tudo o que ele é e por tudo o que me faz sentir quando estou com ele, simplesmente amo-o.
Sinceramente não há palavras para descrever o que ele fez e faz comigo. Admiro-o por isso e amo-o por muito mais.
Agora falando da primeira pessoa para uma segunda pessoa do singular, soa qualquer coisa como isto: aquelas manhãs á tua espera, as tardes de rir a rir e voltar a rir. As tuas mãos na minha cara, os teus lábios nos meus, o teu corpo quente junto ao meu, o teu cheiro que eu tanto amo e depois as tuas conversas, e tudo mais, fazem de mim rapariga que já não era algum tempo. Eu amo-te amor.
os outros pormenores ficam para nós xD
nao tenho jeitinho nenhum para isto -.-
sexta-feira, 1 de abril de 2011
denuncias com resposta
Foi tudo tão inesperado, que nem deu tempo para respirar muito menos para desabafar. Mas antes das nossas palavras se encontrarem havias tu. Um Tu, em que sempre confiei, um Tu em que a base da nossa amizade era a sinceridade e a confiança. Já passa de um ano, e nunca nenhum rapaz nos separou, e agora que estava tudo a assentar bem tinha de haver isto?
Eu nem sei bem o que te dizer, o meu amor por ti é tanto que o ultrapassa.
Queres sair? Dar uma volta? Divertir-te comigo? Vamos, sempre o fizemos, porque não o voltar a fazer mais uma vez que seja? Mas desta vez vai ser diferente, desta vez as nossas conversas vão passar a ser todas sérias, já não vamos beber só pelo simples facto de nos divertirmos mas sim para esquecer que estamos ali a ter aquela conversa, agora já não vão haver piadas porcas no meio de uma conversa, agora vai haver aquele olhar silencioso que nos vai corroer por dentro. Vamos dizer coisas que nunca nos passou pela cabeça dizer uma á outra e vamo-nos magoar.
Antes do amor terminar vamo-nos separar e culpar alguém pelo que nos aconteceu! Depois vamo-nos separa para sempre e nunca mais vamos entrar em contacto, passadas décadas iremos receber uma chamada de uma pessoa que já nem nos lembrávamos da existência dela, mas ai será o pior, a chamada não será da amiga que nos separamos e que desejávamos voltar a ter, mas de um alguém que nos vai dizer: desculpa, ela morreu! Ai irão cair todas as lágrimas que conseguimos neutralizar quando éramos jovens e não sabíamos o que estávamos a fazer, quando não sabíamos nada da vida!
Aí haverá um adeus eterno e uma saudade inexplicável, iremos pedir mil desculpas pelo passado e pedir de novo a nossa amizade de volta, mas ai já será tarde de mais…
Mas quando isso acontecer, eu irei estar lá em cima, bem lá em cima do teu lado, onde não me consegues ver mas saberás que lá estou, irei-te por a mão na cabeça e dizer-te sem tu ouvires: não deu certo mas a culpa não foi de ninguém. Eu perdoou-te e sempre te amei.
Agora está nas tuas mãos seres realmente feliz, ou não.
Subscrever:
Mensagens (Atom)