sábado, 9 de abril de 2011

trigésima e última carta


Vigésima sétima e vigésima oitava carta até logo, um dia vos escreverei, ou talvez não…
Vá, confessa lá, ultimamente não tens andado nada bem, ambas sabemos.
Sei que não vais muito com a minha cara, porque sou o teu reflexo, e digo-te desde já que andas com uma cara que até a mim me assusta…
Minha querida, podes não ser a pessoa mais bonita do mundo, mas não podes andar agora sempre com essa cara, com esse ar de sofredora e com um olhar distante, não me podes ver e desatar a chorar por quem não merece, tens pessoas que te amam de verdade e que sempre estiveram do teu lado, e eu já te disse tantas vezes isso.
Sei perfeitamente por o que estás a passar, dói, dói muito, mas tens de ultrapassar este momento difícil da tua vida, tal como ultrapassas-te os outros, e eu sei que tu és capaz, tu és uma mulher forte! E eu acredito em ti e na tua felicidade, por isso, minha querida pequena, força, tu és capaz!

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